Religiosas


quinta-feira, 20 de maio de 2010

Quem és Senhor!


Texto chave: Atos 9:3, 6

Seguindo ele estrada fora, ao aproximar-se de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor,
E caindo por terra, ouviu uma voz que lhe disse: Saulo, Saulo, por que me persegues?
Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues;
Mas levanta-te e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer...
Quando Saulo, depois apóstolo Paulo, estava no caminho de Damasco, foi dominado pela Glória do Senhor Jesus Cristo. Uma grande luz brilhou e ele caiu no chão. Uma voz foi ouvida e o chamou pelo nome. Nunca Saulo havia experimentado algo assim antes! Ficou claro para ele que aquela voz só poderia pertencerão Senhor. Ele fez duas perguntas, das quais a primeira foi: "Quem és Senhor?
É perfeitamente compreensível que Saulo, vencido pela luz e pela voz, desejasse saber com certeza quem o chamava pelo nome e o havia lançado por terra. A resposta divina foi tão simples quanto à pergunta. O
Senhor disse Seu nome: Jesus, que significa: O Senhor é Salvação.

Tornar-se cada vez mais intimo do Senhor era o alvo da vida de Paulo. O conhecimento da Pessoa do Senhor motivava o apóstolo a viver.
Nesse aspecto, ele é um exemplo para todos os cristãos. Quantos de nós podemos exclamar com total convicção de que realmente conhecem Jesus? Seus discípulos nunca param de crescer no conhecimento dele. O próprio Deus está desejoso de nos responder quem Ele é. Basta que também desejemos conhecê-lo.
Ainda dominado pelo encontro que tivera com o Senhor, Saulo faz uma segunda pergunta: "Senhor, que farei? Atos 9:6. Essa foi uma questão recorrente na atividade seguinte do apóstolo: "Porque para mim o viver é Jesus. O seu coração estava inteiramente aberto para a direção do Senhor.
Saulo não teve de esperar muito pela resposta: "Levanta-te e vai..." Imediatamente ele obedeceu.
Fazer a mesma pergunta consciente pode transformar a vida diária do cristão. Significa que estamos preparados para deixar o Senhor dirigir as nossas vidas. E isso não se aplica somente ás grandes decisões, mas também ás pequenas escolhas que enfrentamos todos os dias.
Se vocês são filhos de Deus e fazem essa pergunta ao Senhor na quietude de cada manhã, certamente obterão respostas. Deus pode vos falar por meio das Escrituras, ou por intermédio das circunstancias, de tal modo que vocês não terão dúvidas.

As duas questões colocadas pelo Saulo ainda devem ser feitas hoje e sempre.

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OUVIR A VOZ DE DEUS E RESPONDER



“Por isso Eli disse a Samuel: Vai deitar-te; se alguém te chamar, dirás: Fala, SENHOR, porque o teu servo ouve. E foi Samuel para o seu lugar e se deitou. Então veio o SENHOR, e ali esteve, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel. Este respondeu: Fala, porque o teu servo ouve.” (1Sm 3:9,10)

Nesse texto das Escrituras, Deus repreende a Eli e Samuel é chamado como sacerdote-profeta. Samuel foi consagrado a Deus, desde a sua concepção, pois Ana, sua mãe, era estéril. Deus concede a petição de Ana e esta faz um voto a Deus de entregar seu filho ao SENHOR por todos os dias da sua vida. Com a aprovação do seu marido, depois de desmamar o menino o apresentou à casa do SENHOR:

“Por este menino orava eu; e o SENHOR me concedeu a petição, que eu lhe fizera. Pelo que também o trago como devolvido ao SENHOR, por todos os dias que viver; pois do SENHOR o pedi. E eles adoraram ali ao SENHOR” (1 Sm 1:27-28)

Os pais de Samuel decidiram-se sobre o caminho que seu filho deveria seguir, e o entregaram nas mãos do sacerdote Eli para que servisse na casa de Deus. Como olhamos para isso nos dias de hoje? Sabemos que Deus deu autoridade aos pais sobre seus filhos para guiá-los e instruí-los dentro de um contexto onde o que Deus pensa, fala e deseja é o mais importante tanto para o casal, quanto para os filhos e família. Em pleno século XXI, o que menos nos preocupamos é se Deus está, ou não presente nos relacionamentos. Pelo que vemos, a ausência de Deus e Sua Palavra, nos lares, têm demonstrado a falta de temor, de respeito e de honra, entre cônjuges, entre pais e filhos, estendendo-se as demais áreas do relacionamento humano.

Embora Eli e seus filhos estivessem fora da posição em que Deus os havia colocado e, o pecado estivesse presente, o menino Samuel foi criado num ambiente de piedade. Acostumado com o serviço divino e amparado pelos cuidados de sua mãe, ele ia se desenvolvendo física e espiritualmente.

Os pais de Samuel assumiram a total responsabilidade sobre o futuro dele e o ampararam, enquanto que, o próprio sacerdote Eli acabou abrindo mão de toda a sua casa e descendência, deixando para segundo plano sua liderança como esposo e pai, e acabou atraindo o juízo de Deus para si e para toda a sua família.

Em tempos de decisão, Deus sempre se apresenta, chama e fala a fim de que ouçamos a Sua voz. Tais oportunidades devem ser seguidas de gratidão e obediência.

“O SENHOR chamou o menino: Samuel, Samuel. Este respondeu: Eis-me aqui”.

Por três vezes consecutivas, Samuel correu a Eli para atender à chamada que julgava ser dele, finalmente recebe instruções claras de Eli:

“…se alguém te chamar, dirás: Fala, SENHOR, porque o teu servo ouve…” (v.9)

Mas Samuel não o faz; responde apenas: “Fala, porque o teu servo ouve”, omitindo a palavra “SENHOR”. Samuel embora estivesse no serviço a Deus, não conhecia ao SENHOR. É possível isso acontecer? Certamente que sim. Muitos podem realizar muitas coisas, sem nunca ter tido uma experiência pessoal com Deus ou um encontro, como Samuel teve, totalmente sobrenatural.

“Naquele dia suscitarei contra Eli tudo quanto tenho falado com respeito à sua casa: começarei, e o cumprirei”. (v.12)

O sacerdote Eli estava velho e já não podia ver, tornou-se negligente e resignado com o pecado, e perdeu a sua descendência.

Entre o “profeta velho” e o “profeta novo”, está a vontade de Deus. Que possamos ser renovados pelo poder dessa Palavra, e abrir o coração para o chamado de Deus. Não sabemos por quantas vezes, temos sido chamados por Deus, mas precisamos responder em tempo.

No livro do Apocalipse, está escrito:

“…Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe”. (Ap 2:17)

Chamar pelo nome, implica em aliança e paternidade.

“Quanto a mim, será contigo a minha aliança; serás pai de numerosas nações. Abrão já não será o teu nome, e, sim, Abraão; porque por pai de numerosas nações te constituí”. (Gn 17:4,5)

O filho leva o nome do pai e pelo nome é revelada sua paternidade. De forma grandiosa somos os “filhos de Deus”, cuja paternidade é inquestionável por causa de Cristo.

Tanto quanto Samuel, Abrão também atendeu ao chamado, fez uma aliança com Deus, teve o seu nome engrandecido e engrandeceu a Deus de geração em geração, até aos dias de hoje.

“…Eu sou o Deus Todo-Poderoso: anda na minha presença, e sê perfeito. Farei uma aliança entre mim e ti, e te multiplicarei extraordinariamente”. (Gn 17:1-2)

Quantos podem ouvir Sua voz e responder ao chamado!